Tudo bem?

Tudo bem?
Seja a sua reposta positiva ou negativa, neste espaço você irá encontrar ferramentas para superar as suas dificuldades e manter-se equilibrado. Tudo o que publico neste espaço tão simples tem por objectivo despertar, motivar e fortalecer o seu Sexto-Sentido. Quero que a sua vida tenha sentido para que todos que fazem parte dela vejam que buscar e servir a Deus não é caretice, mas que dá sentido a todas as áreas da nossa vida. Vamos lá?

sábado, 13 de novembro de 2010

Palavras que feremPalavras que ferem

As palavras ficam para sempre. No momento em que você as pronuncia em voz alta, você as está escrevendo no coração de alguém, e às vezes uma pessoa pode viver a vida toda baseada nessas palavras...

Deus tolera nossos corações teimosos dia após dia e mesmo assim Ele não nos destrói com palavras. Ao contrário, Ele está sempre nos dizendo algo bom – como podemos sempre recomeçar (Isaías 43.18-19); que Ele nunca nos esquecerá (Isaías 49.15); que Ele sempre estará lá por nós (Mateus 28.20); que Seu amor é incondicional (Roma n o s 8.35); que somos a menina dos Seus olhos (Zacarias 2.8); que nossos nomes estão escritos na palma de Suas mãos (Isaías 43.16)...

Apesar de termos que lidar com nossos maus pensamentos como são, nós gostamos de qualquer um que saiba o que, quando e como falar!

Uma das melhores maneiras de evitar colocar esta carga sobre outras pessoas é nunca falar quando estamos com raiva porque é quase impossível filtrar as palavras nessas circunstâncias. Deixe as coisas se acalmarem; talvez você prefira falar no dia seguinte ou mais tarde, durante a semana...e se você sentir que ainda não está pronto para falar; não o faça.

Que tal ouvirmos mais e falarmos menos?

“O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína.”

Na fé.
(Provérbios 13.3)

Cristiane Cardoso

As faces da mentira

O número talvez soe exagerado. Mas o psicólogo Gerald Jellison, da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, afirma que ouvimos em média 200 mentiras diárias. Muitas passam despercebidas ou servem para confortar, mas os riscos estão sempre presentes. “A mentira social é aceita quando tem boa finalidade. O diagnóstico de câncer terminal, por exemplo, não pode ser dito sem cuidados ao paciente, sob o risco até de ele se suicidar.

Mas ela deve ser evitada, porque qualquer relacionamento baseado nela está fadado a dar errado”, explica Raphael Boechat,professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília.

A mentira também pode ser gerada por doenças psiquiátricas como o transtorno factício. “Nesses casos, a pessoa simula doenças e até provoca ferimentos e hematomas para ficar no papel de enfermo, com toda atenção que pessoas nessa situação têm”, diz Boechat. Segundo o especialista, o mentiroso compulsivo nem sempre é aquele que quer provocar danos. “Ele é muitas vezes descoberto e submetido ao ridículo, mas tem uma inexplicável necessidade de mentir”, diz Geraldo Ballone, especialista da Associação Brasileira de Psiquiatria.

De acordo com Ballone, é comum que, para dar embasamento a uma mentira, o mentiroso compulsivo elabore mais lorotas ainda e, com isso, sua vida se torne uma bola de neve mentirosa. Muitos desses têm baixíssima autoestima, o que faz com que mintam sobre si próprios, para que sua imagem ganhe força e importância. “É diferente do sociopata, que premedita suas mentiras com o intuito de lucrar ou prejudicar.

Esses também dificilmente são desmascarados, pois têm na mentira a principal ‘ferramenta de trabalho’”, aponta Ballone. Para ele, no Brasil a mentira foi banalizada, provavelmente por uma questão cultural. “Nos Estados Unidos o presidente da república pode perder o mandato quando descoberto mentindo. Aqui há até um preceito jurídico que autoriza o réu a mentir”, analisa.

A mentira também pode servir a um objetivo claro, funcionando como método. Foi isso que o primeiro chanceler do império alemão, Otto von Bismark (1815- 1989), resumiu em sua célebre frase: “As pessoas nunca mentem tanto quanto depois de uma caçada, durante uma guerra e antes de uma eleição.” Diversas calúnias marcam a campanha eleitoral para a presidência da República no Brasil.

O grande alvo foi a candidata do PT, Dilma Rousseff. Por meio de mensagens via internet, panfl etos apócrifos distribuídos em igrejas ou pelo telefone, através de centrais de telemarketing, diversas mentiras foram espalhadas aos quatro ventos.

Entre as acusações, fatos já desmentidos pela candidata, como o de que ela é favorável ao aborto. “A mentira faz parte da política, funcionando como parte da estratégia na luta pelo poder e também para resguardá- lo”, opina José Colaço Dias Neto, professor de antropologia e sociologia da Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro.

No ambiente de trabalho, a mentira geralmente é usada para se autopromover ou destruir a carreira alheia. O desenhista Walt Disney ficou famoso pelos vários personagens que teria criado. Porém, muitos biógrafos garantem que ele não sabia desenhar e, portanto, não era o autor nem daquele que seria o seu personagem mais famoso, o ratinho Mickey Mouse.

Mickey seria fruto do trabalho do desenhista Ub Wickers, que segundo esses estudiosos compartilhou a autoria do personagem para retribuir um favor.E foram os estúdios Disney os responsáveis pelo sucesso de Pinóquio, o personagem criado pelo escritor italiano Carlo Collodi e cujo nariz crescia cada vez que contava uma mentira.