O que é que existe em comum, dentro e fora da Igreja? O ser humano. Por isso, mesmo com as suas qualidades, defeitos e idiossincrasias, ele tende a encaixar-se quase sempre num molde. E a sua mentalidade não é diferente! Por isso deixo-vos as 5 classes psicológicas que creio que existem, dentro e fora da Igreja, e que caracterizam a forma de pensar do ser humano de uma maneira geral
CLASSE BAIXA
O meio onde a pessoa nasce tende, muitas vezes, a ser a única realidade que ela conhece. E, para o bem e para o mal, a sua mente acaba por adequar-se a esta mesma realidade. Por isso, as pessoas que aceitam a miséria como algo natural ou o seu destino tendem a encaixar-se na classe psicológica baixa. Estas são as pessoas que não têm projectos, ambições ou planos, pois a sua situação é a única coisa certa que alguma vez conhecerão (ou até mesmo “merecerão”). Estas pessoas têm que dizer para si mesmas que não existe nenhum motivo coerente para que façam parte desta classe, já que a miséria ou a pobreza não devem ser aceites como algo normal, destino ou castigo!
MÉDIA-BAIXA
Habitualmente, diz-se que entre o sonho e a realidade (concretização do mesmo) basta apenas um passo. E nada melhor caracteriza as pessoas que se englobam na classe psicológica média-baixa do que esse ditado, pois estas pessoas são as que têm projectos, ambições e planos, mas não têm disposição para persegui-los, para procurar a sua realização. E, de facto, talvez pertencer a esta classe seja mais frustrante do que pertencer à baixa, pois a sensação é de se ver algo que se deseja muito, mas não se poder sequer tocar. É viver com a consciência de que nunca conquistaremos, já que nunca nos esforçaremos o suficiente para que isso aconteça!
Amanhã falaremos sobre a classe Média, Média-alta e Alta…