Um Monge e seus discípulos iam por uma estrada e ao passarem por uma ponte, viram
um escorpião sendo arrastado pelas águas.
O Monge correu pela margem do rio, entrou na água e pegou o bichinho na mão.
Quando o trazia para fora, o bichinho o picou Devido à dor, o Monge deixou-o cair
novamente no rio.
Foi então à margem, apanhou um ramo de árvore, correu, entrou no rio, pegou o
escorpião e o salvou.
Voltou o Monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o
receberam perplexos e penalizados.
Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se
afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o
salvara! Não merecia sua compaixão!
O Monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
"Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha".
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas, sem
desprezá-las ou desmerecê-las.
Não podemos mudar os outros, mas levá-los até Deus que, pode transformar através do
Espírito dEle, (está escrito: “E o Espírito do Senhor se apoderará de ti, e profetizarás
com eles, e serás transformado em outro homem” 1Samuel 10:6), ter a natureza de Deus,
a celestial, a que não lança fora quem vai até Ele, e, independente dos erros que
cometeu, dos hábitos e costumes que adquiriu, entristeceu, feriu, magoou, devido a sua
natureza terrena, ainda assim, podemos ser mais vigilantes em nossas próprias reações e
atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode, contribuindo assim com o seu
melhor, mas lembrando sempre que a verdadeira transformação de vida, de caráter vem
de Deus, busque-o pois:
Ele é quem promete: “...Eis que faço nova todas as coisas...” Apc 21:5
Espero ter contribuído,
T.T.S
